METABOLISMO DA GLICOSE
- ATP do amor
- 7 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Entendendo bioquímica, aula 1.
Metabolismo da glicose
A glicose, é quantitativamente, o principal substrato oxidável para a maioria dos organismos. De fato, sua utilização como fonte energética pode ser considerada universal e dos micro organismos ao homem, quase todas as células são potencialmente capazes de atender suas demandas energéticas a partir deste açúcar. (Marzzoco, Anitta, 2007).
A taxa metabólica normal (níveis glicêmicos) no corpo é de 70 à 110 mg/dL, e quem controla essa taxa, são diversos órgãos, que permitem a entrada ou remoção da glicose no sangue, dentre eles encontrasse: Intestino, fígado, pâncreas, tecido adiposo, rins e músculo esquelético.
A glicose no nosso corpo se da pela ingestão alimentar, e essa ingestão é controlada pela fome (um desejo de comer) e pelo apetite (um desejo de uma comida em particular). Os principais centros reguladores do apetite estão localizados no hipotálamo, no sistema nervoso central (SNC). O cérebro regula a homeostase energética e é também o regulador primário do peso corporal; de acordo com o modelo lipostático da homeostase energética, os sinais que controlam a ingestão energética se originam no tecido adiposo e são enviados ao sistema nervoso central, esses sinais são mediados pela adipocina leptina e pela insulina. Em resposta, o cérebro envia sinais eferentes por meio de uma complexa rede de neuropeptídios. Esses sinais regulam o apetite e a fome. (Baynes e Dominiczak, 2007).
Para entendermos melhor a regulação da glicose no corpo, temos que falar da insulina e do glucagon, dois hormônios imprescindíveis no nosso organismo, por isso, veja-os abaixo:
INSULINA: É um hormônio produzido pelas células Beta do pâncreas no estado absortivo, ou seja, estado alimentado e tem como função retirar o excesso de açúcar no sangue e armazená-lo na glicogênese. Portanto, nós temos a insulina agindo no estado hiperglicemiante (Pois se está alimentado), porém, sua ação é hipoglicemiante, pois, ela retira o excesso).
A insulina também, ativa o armazenamento de lipídios no tecido adiposo, na forma de triacilglicerol (maior reserva energética do organismo, utilizado no jejum prolongado).
GLUCAGON: Hormônio liberado e produzido também pelo pâncreas, porém, pelas células Alfa e possui ação antagônica à insulina, ou seja, efeito totalmente oposto, ele é um hiperglicemiante, pois, nosso corpo usa o glucagon no período de jejum, ele sempre aparece em alta concentração nesses períodos, a liberação deste hormônio faz com que haja a quebra do glicogênio (Glicogenólise), que ficou estocado como reserva na glicogênese para que tenha a liberação de glicose no sangue e o corpo tenha novamente energia.
- BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H.. Bioquímica Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2007.
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